{"id":6541,"date":"2024-03-25T10:07:55","date_gmt":"2024-03-25T13:07:55","guid":{"rendered":"https:\/\/advocaciaborges.com.br\/?p=6541"},"modified":"2024-03-25T10:07:55","modified_gmt":"2024-03-25T13:07:55","slug":"bancario-e-dispensado-por-justa-causa-por-manifestar-interesse-sexual-por-pes-de-aprendiz","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/advocaciaborges.com.br\/bancario-e-dispensado-por-justa-causa-por-manifestar-interesse-sexual-por-pes-de-aprendiz\/","title":{"rendered":"BANC\u00c1RIO \u00c9 DISPENSADO POR JUSTA CAUSA POR MANIFESTAR INTERESSE SEXUAL POR P\u00c9S DE APRENDIZ"},"content":{"rendered":"

A 80\u00aa Vara do Trabalho de S\u00e3o Paulo-SP manteve a aplica\u00e7\u00e3o de justa causa a banc\u00e1rio da Caixa Econ\u00f4mica Federal por ass\u00e9dio sexual em face de uma aprendiz. De acordo com os autos, recorrentemente, o homem, que trabalhava no banco desde 2012, agia de forma insinuante por meio de \u201colhares, conversas, coment\u00e1rios sobre as unhas da menor com men\u00e7\u00e3o \u00e0 exibi\u00e7\u00e3o de seus p\u00e9s e questionamento sobre fotos\u201d.<\/p>\n

Em relato, a jovem afirma que em determinado dia, durante o almo\u00e7o, o profissional teria sido inconveniente realizando perguntas sobre as unhas e os p\u00e9s dela. Incomodada, colocou a comida para esquentar e desceu para contar o ocorrido para a supervisora. Na ocasi\u00e3o, disse que n\u00e3o queria ficar sozinha com o colega na copa.<\/p>\n

Depoimentos de testemunhas confirmam a vers\u00e3o da aprendiz e apontam\u00a0 que o reclamante j\u00e1 havia sido advertido, ap\u00f3s o devido processo administrativo, por conduta inapropriada de cunho er\u00f3tico voltada aos p\u00e9s de uma cliente do banco. Al\u00e9m disso, foi revelado que terceirizadas e outras clientes reclamaram sobre as abordagens de conota\u00e7\u00e3o sexual do banc\u00e1rio, que manteve o ass\u00e9dio, apesar de advertido verbalmente por colegas e gestores.<\/p>\n

Considerando o primeiro processo administrativo, em que o trabalhador confirmou que sugeriu presentear uma cliente da ag\u00eancia com um par de chinelos, o juiz prolator da senten\u00e7a, Vitor Pellegrini Vivan, verificou que \u201co autor foi reincidente em sua investida com conota\u00e7\u00e3o sexual em face da menor aprendiz, advinda de um fetiche sexual sendo identificado como um pod\u00f3latra, que tem interesse sexual provocado pelos p\u00e9s\u201d.<\/p>\n

O magistrado pontuou que o comportamento do banc\u00e1rio provoca ruptura imediata da confiabilidade da empresa para com o empregado, \u201cde modo a n\u00e3o ser mais poss\u00edvel a continuidade da rela\u00e7\u00e3o mantida entre as partes, havendo proporcionalidade entre a falta praticada e a puni\u00e7\u00e3o aplicada\u201d.<\/p>\n

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