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Estresse no fim do ano pode causar síndromes

Para a grande maioria dos ocidentais, hoje começa a loucura de fim de ano. Faltam duas semanas para 2018. Reta final das confraternizações e das festas. Período de muito trânsito. Corre-corre com as compras. Crianças em férias trançando pela casa. Enquanto ainda decidimos quem vai levar o quê para as ceias deste ano fazemos uma lista de planos para 2018. É insano.

Também tem gente preocupada com questões bem mais complexas, como por exemplo: “Será que vou conseguir um emprego/um(a) companheiro(a) em 2018?”. Ou ainda: “Como faço pra sair de casa/do relacionamento ruim/do trabalho que não alimenta minha alma?”. Colocamos tudo nisso num caldeirão em pleno calor de dezembro. E adicionamos uma boa dose de cansaço por tudo o que vivemos de janeiro de 2017 até aqui.

O resultado deste combo? Ficamos suscetíveis a duas síndromes. Uma delas é a “Síndrome do Fim do Ano”, caracterizada por tristeza/melancolia. Ela é resultado de certa angústia e ansiedade que algumas pessoas sentem porque nesta época elas se veem na “obrigação” de serem felizes, quando na realidade não consideram que têm razões para isso.

Isso acontece porque temos o péssimo hábito de olhar para o passado com muita rigidez e para o futuro quase sem fé. Mas não precisamos ser tão rigorosos, não é mesmo? A realidade já está bastante difícil. Então que tal você ser mais generoso(a) consigo mesmo? Não se cobre tanto.

Outra síndrome que assombra muitas pessoas nesta época é a “Síndrome de Burnout”, também conhecida como “Síndrome do Esgotamento”. Sentimos como se nossa energia tivesse sido usada até a última gota. Como reagimos? Com uma sucessão de atitudes negativas, como por exemplo: isolamento, mudanças bruscas de humor, irritabilidade, dificuldade de concentração, lapsos de memória, ansiedade, depressão, pessimismo e baixa autoestima.

Não é pra menos! O cérebro entra em parafuso com tanta demanda! A gente quer abraçar o mundo em duas semanas e o corpo simplesmente não aguenta! Uma pesquisa feita pela ISMA-BR (International Stress Management Association), associação internacional que estuda o estresse e suas formas de prevenção, confirmou o que já percebemos na prática. O estudo feito com 678 pessoas, de 25 a 55 anos (homens e mulheres, economicamente ativos), mostrou que 80% delas tem seu nível de estresse maior no final do ano.

De acordo com o estudo, 60% dos entrevistados se dizem estressados pelo excesso de tarefas no trabalho e 25% acreditam que os gastos adicionais com presentes e festas aumentam seu nível de estresse. Entre outros sintomas, 75% se sentem mais irritados e 80% mais tensos.

Isso comprova que nessa época do ano somos tomados por um grande sentimento de urgência. Quase uma histeria coletiva. Parece que o mundo vai acabar. Mas não vai. É só mais um ano que está terminando. Depois do dia 01 de janeiro virá o dia 02… e mais 363 dias para você mudar a sua realidade, caso esteja insatisfeito(a).

O foco das festas deve ser a confraternização. E, principalmente, a gratidão. 2017 foi um ano bem difícil! Mas não podemos deixar de valorizar todas as pequenas conquistas, alegrias e, também as tristezas que nós vivemos. São elas que nos fazem repensar a vida e, na grande maioria das vezes, provocam mudanças bem positivas. A gente não pode mudar o passado. Tampouco controlar o futuro. Então vamos respirar fundo e ativar nosso “senso de presença”. Sim, porque a vida acontece no presente! E é nele que nosso pensamento tem de ficar.

Fonte: Jornal Cruzeiro 

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