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Mães estão menos satisfeitas que pais e líderes no ambiente de trabalho

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Mapeando um Ambiente Pró-família nas Organizações, realizado pela consultoria Filhos no Currículo, mostra diferentes percepções sobre o acolhimento no trabalho quando o assunto é parentalidade. A pesquisa também indica caminhos para a melhoria

As mães são mais criteriosas do que pais e líderes quando o assunto é satisfação no ambiente de trabalho, é o que revela o Mapeando um Ambiente Pró-família nas Organizações, realizado pela consultoria Filhos no Currículo, divulgado em primeria mão pela EXAME.

Dados do levantamento indicam que 90% dos pais acreditam que a empresa na qual trabalham é um bom lugar para as mães trabalharem. Mas, quando a mesma pergunta é feita para essas mães, o índice cai para 68%. A discrepância também acontece entre líderes (83%) e colegas de profissionais com filhos (80%).

As mulheres com filhos também se mostram mais criteriosas quando interrogadas se a empresa é um bom lugar para os pais trabalharem, se mostrando menos otimistas (77%) em relação aos colaboradores homens com filhos (87%), bem como aos líderes (83%).

“A carga mental acumulada nas mulheres gera esse impacto na satisfação e percepção. Além disto, de maneira geral, os dados parecem otimistas, mas mudam quando os temas são aprofundados”, diz Michelle Terni, cofundadora da consultoria Filhos no Currículo e idealizadora da pesquisa.

De primeira, 70% dos funcionários se declararam acolhidos pelo seu líder direto, mas, ao serem questionados se sentiam alguma insegurança para comunicar suas necessidades com clareza para o gestor, 45% responderam ainda ficar inseguros, e 35% dos colaboradores, em geral, afirmaram ter nenhuma ou pouca clareza acerca das políticas de parentalidade da organização.

Com relação à liderança, 98% afirmam se sentir seguros em gerir uma equipe de profissionais com filhos, mas, ao serem perguntados sobre o grau de segurança para esclarecer dúvidas relacionadas as políticas de parentalidade, esse percentual cai para 73%.

Entre as iniciativas socioemocionais apontadas como desejáveis num ambiente pró-família, liderança acolhedora e empática foi requisito principal apontado pelos profissionais. Em seguida está a recepção no retorno da licença, preparação para a licença maternidade, mentorias de carreira após a chegada dos filhos, apoio psicológico e, por fim, programas de acompanhamento para gestantes e parceiros.

E, quando questionados sobre o benefício essencial na criação de um ambiente pró-família, a maioria das pessoas lideradas apontou a jornada de trabalho flexível em primeiro lugar, superando a licença maternidade e paternidade estendida, o auxílio-creche e o plano de saúde estendido aos dependentes.

“Para que as mães e pais sejam de fato acolhidos no ambiente de trabalho é preciso a estruturação de políticas efetivas, que considere as necessidades de cada profissional e os respeite nas diferentes etapas da parentalidade”, diz Terni.

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FONTE: EXAME

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